Tuesday, September 25, 2007
" INTRODUÇÃO AO CANTO
Ergue-te de mim,
pura chama do meu canto,
Luz terrestre, fragrância.
Ergue-te, jasmim!
Ergue-te e aquece
a cal e a pedra,
as mãos e a alma.
Inunda, reina e amanhece.
Ao menos tu sê ave,
primavera excessiva!
Ergue-te de mim:
canta, delira, arde! "
In Eugénio de Andrade, POEMAS,
1971, Porto, Editorial Inova
Ergue-te de mim,
pura chama do meu canto,
Luz terrestre, fragrância.
Ergue-te, jasmim!
Ergue-te e aquece
a cal e a pedra,
as mãos e a alma.
Inunda, reina e amanhece.
Ao menos tu sê ave,
primavera excessiva!
Ergue-te de mim:
canta, delira, arde! "
In Eugénio de Andrade, POEMAS,
1971, Porto, Editorial Inova
Comments:
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Hoje, confesso, não fui surpreendido. O meu compatriota Eugénio é um dos poetas que mais admiro. Fundamentalmente, porque a sua poesia possui a leveza e a quase imaterialidade que a aproxima da música.
Bonito poema Zé.
E tão FORTE!
Passei para deixar um abraço, a ausência não é ausente, apenas um forte descanso.
E tão FORTE!
Passei para deixar um abraço, a ausência não é ausente, apenas um forte descanso.
é lindo, é quente e aquece " maos e alma", grande Eugénio, que bom ter
força pra fazer erguer de nos esse canto...nem sempre se consegue, entao estas palavras devem-nos levar até
ela.
Merci Zé, vai ser um bom dia, embora o frio e a chuva jà cà esteja.
Um abraço manuel, é verdade , musica, intima. Beijinhos a todos, LM
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força pra fazer erguer de nos esse canto...nem sempre se consegue, entao estas palavras devem-nos levar até
ela.
Merci Zé, vai ser um bom dia, embora o frio e a chuva jà cà esteja.
Um abraço manuel, é verdade , musica, intima. Beijinhos a todos, LM
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