Wednesday, September 05, 2007

 
Até que a noite cresça
e os úberes das cabras
te enfeitem os dias
hão-de correr os rios
para as nascentes
estarei certamente longe
nem contar poderei todas as horas
necessárias para o repouso

(J.A.R.)

Comments:
Lindo poema Zé," espaçoso "...longe a contar as horas necessàrias ao repouso, très beau!
beijinhos, LM
" j'ai froid près des sources.
Je suis monté jusqu'à m'en fatiguer le coeur, il y a de l'herbe noire sur les versants et les ombres trouées de lys violacés...et moi, que suis-je venu faire devant l'abîme?"
Antonio Gamoneda, O livro do Frio.
 
Que, essa, há-de crescer.
Mesmo que se imponha alterar o normal curso dos acontecimentos... Como tantas vezes...

Por mais longas que sejam as horas, por mais longe que pareça estarmos... Havemos de estar a tempo.

Até...
jl
 
De quanto tempo precisamos para o repouso da alma? Os rios correm mesmo sem nós?

Correm! Descobri que sim.
Um abraço Zé
 
Um belo poema! Então és poeta?

Os rios correm ao contrário? Às vezes é bom inverter o rumo dos acontecimentos!

Beijinhos
 
Poesia é isto, isto mesmo.
 
A todos, para todos: Lidia Martinez, José Luís Ferreira, Alex,
Sophiamar, Daniel Abrunheiro, Manuel Barata e a tantos que por aqui passam...OBRIGADO! Vou continuar...
 
Se desistisses, levavas um murro!

Um abraço, Manuel

PS: vou enviar-te a capa da monografia para a criticares
 
Caramba Manuel! Um murro ...


Dois:)



Abraços!
 
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