Thursday, August 23, 2007

 
Para o Daniel Abrunheiro
Para o Manuel Barata

O poema cresce na natureza como as pedras crescem na montanha:
alado(as), estéril(eis) e nu(as). Um cão vagueia na tarde bem perto
do lírio lilás e verde. Uma mulher irrompe na linha do horizonte.
O poeta fala de coisas simples: quiasmos, sílabas toantes, redondilhas,
assonâncias, rimas ricas, pobres gentes, águas formosas, a lírica mais
tradicional: as guerras de todos os generais assassinos, estados unidos e
companhia ilimitada, para toda a eternidade no maior de todos os
infernos, incluindo aqui, reverentemente e obrigado, o do Sr. Dante.
O poeta volta a falar de coisas simples (morfosintaxe de frase muito
elaborada): o peso de uma ausência doméstica e erudita.
Há algures na paisagem um rafeiro sábio: rondou inteligentemente
a Faculdade de Letras de Lisboa e mijou-lhe nos alicerces!

(J.A.R.)

Comments:
A minha poesia não entra nesse rol. Não abuso de oxímoros hipérbatos e anacolutos.

Obrigado, Zé!
 
Evitei o mais que pude (e geralmente posso pouco). Como agora e o Manel da Mata (Cº Bº) não podemos mais, aqui te denuncio: foste tu o gajo a dar cabo de toda uma (de)geração: a de miúdos de meios 70s: publicando, pela Assírio & Alvim de então, "O Poeta Faz-se aos 10 Anos", colecção maravilhosa da professora Maria Alberta Meneres.
Foste tu.
Que se saiba, carago!
 
amigos, vocês estao numa de privade-joke?
aqui a tia nao percebe nada destes comentarios...mas tudo bem!
Continuo a ler...beijos com frio!
LM, paris até jà!
 
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