Thursday, July 05, 2007

 
A teia não é a via segura para o amanhecer, a aurora
é sempre um limite para o teu reencontro comigo,
estás em vantagem, claro, mas teremos ainda uma
longa aprendizagem. Quando resolveres a questão
fundamental desse livro, espero dedicar algumas
horas à leitura do Giono para descobrir esse especial
recolhimento na província onde ninguém poderá
impedi-lo de pensar. Talvez parta com ele, mas a
província é um pouco longe, talvez fique por cá,
leio imenso, o livro que tenho à cabeceira? Muitos,
também um policial, está tudo dito, gostos não se
discutem, vale mais um gosto do que um desgosto,
a política cansou-me, é a poesia que me atrai, o
começo do verbo até que todo o amor do universo
esteja disponível para sempre. Estás disponível?
Estaremos disponíveis naquele único e inenarrável
momento do esquecimento?

Comments:
O melhor mesmo é partir e fazer todas as viagens. Ficar é continuar a adiar.
Quando se usam os verbos no infinitivo já se está a filosofar e esse não é o meu forte.
Abraço,
Manuel
 
´é a poesia que me atrai..." também a mim, como sabes. A boa poesia( subjectivo) é, desde há muito, o alimento principal deste ser que também gosta de cultivar amigos. Outro tipo de leituras também gosto. Lobo Antunes, Saramago, Vergílio Ferreira...
têm sempre lugar na mesa de cabeceira.
Beijinhos
 
o melhor da vida é o nascimento e a aurora, quem disse?
nao sei,os livros à cabeceira, nao tenho cabeceira, tenho so livros.
queres um poeminho amigo Zé?
" Na incandescência dos teus labios, o melro apaga-se.
Sinto em ti grandes feridas e despes-te às minhas fontes.
O melro apaga-se nas alcovas brancas
que me cegam e onde, centenas de vezes, ressoam em ti grandes avisos."
O livro do frio, antonio gamoneda
" que nue vienne ta miséricorde, ah colombe mortelle, fille des champs"
( bis, beijo)
LM
 
Tenho de conhecer este senhor Gamoneda.
 
Pelo Agostinho da Silva cá cheguei.
Surpresa, talvez não...
Fala-se de assuntos que me interessam, da forma como gosto.Mas tenho de voltar, com mais tempo, para ler para trás, para conhecer melhor, já que sinto algumas afinidades.
Um abraço
 
Num dos primeiros textos que li do Daniel, lembro-me que falava dos verbos avoir e être e das filhas dele, correcto?
Vejo agora que não se ajeita mal na língua de Molière.
Félicitations, M. Daniel!
 
Merci, Manel. La langue française est, elle-aussi, trés belle.
 
Post a Comment



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Web Page Counters