Wednesday, July 25, 2007

 
rio do esquecimento rio do tempo que nos coube
em sorte do sopro das corujas no sótão da velha
casa abandonada na floresta rio de todas as águas
límpidas águas da minha memória quem impedirá
que a tua mão venha poisar nestes meus ombros
abandonados no cais...chegada? partida? nunca
ninguém inventará todas as dores dos inúmeros
silêncios agarrados ao velho pelourinho rio do
esquecimento fronteira da morte e da vida diz-me
das carícias da minha amada nesta noite de trovoada
raios faiscando os céus um deus zangado e vingativo
assusta o meu amor...ousarei afrontar a tempestade
para sossegar a minha amada, embora saiba de uma
queda no escuro de uma imensa bebedeira de um
velho vagabundo imprecando a cidade dos homens
rio que separas a morte da vida para onde correm
as tuas formosas águas?

(J.A.R.)

Comments:
Por onde correm as tuas formosas águas ...

pelo mundo Zé!
Os Deuses estão, devem estar, absurdamente loucos.


... "crio laços, ligo-me às pessoas e sinto a saudade ..."

e que saudade eu senti deste mar de palavras.
Um grande abraço :)
 
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