Monday, December 04, 2006

 
..........43. Posfácio

Quem saberá toda a verdade de ti? E o que é a verdade?
Falavas da mentira com grande ênfase. E o que é a mentira?
Será o contrário da verdade? Dizia o velho sábio:
a verdade é o contrário da não-verdade. Tu disseste:
prefiro o contrário de quase tudo. Eu disse:
eis aqui uma pessoa sensata...

(J.A.R.)

Comments:
Pois... o que seria de nós sem o contrário, sem o oposto, sem o oculto, sem o que não está à vista e cresce nas sombras, sem o diferente, sem o que não nos pertence, tantas verdades, tantas mentiras por aí espalhadas, por tanta gente, tantas vidas que não conhecemos nem intuímos nem ousamos porque jamais vestimos a pele do lobo.

Enfim ...

resta-nos a sensatez, sim. A lucidez, talvez. Ou a magia de um momento em que nos perdemos nas nossas próprias incertezas, nas nossas tantas outras caras desconhecidas... os quartos escuros da nossa consciência de que não temos coragem de descerrar as janelas.

Um abraço, José.
 
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Obrigado, Papu:)
Um grande abraço aqui de uma Lisboa com chuva e vento. Eu gosto!
 
E cá estou eu no meu posto, Santa Iria de Azóia, 15 de Agosto. Jacques, o Prévert, não diria melhor. Ou foi ele que disse quase assim? Ou sou eu a dizer quase como ele?
Ai, as verdades, as mentiras, as verdades meias, as mentiras assim-assim!... Etc.
 
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