Thursday, November 16, 2006

 
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Em tempo de serpentinas pelos ares voavam as águias
e os milhafres retendo fixamente a imagem da galinha
e da sua ninhada de pintainhos.
Poucos se deram conta deste deslumbramento.
Quedaram-se quase todos a ouvir o estralejar dos foguetes
na aldeia.
Ainda o pregador ia no meio da procissão já o filho
da puta do sacristão se despira no adro para
descanso de todas as almas bem formadas e
logo após o sacro ritual da punheta todos deram graças
ao pai e à mãe. Deo gratias.

(J.A.R.)

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