Sunday, November 12, 2006

 
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Um silêncio espectral
feriu de morte o espaço nocturno
aves liquefeitas
às voltas com a luz
jamais souberam do mel
e das flores do jardim
mas agora é tarde e apenas
os teus olhos prescrutam os mistérios
do amor sagrado
estes rios estas águas estas dores
jamais consentirão que a morte
instale o seu pérfido riso
a morte sim ou o silêncio
da esfinge aguardam que
te escondas ou te firas
com um punhal de ouro e prata

(J.A.R.)

Comments:
É um poema do caraças, Zé!
 
Obrigado, Manuel!
Lá me obrigas a continuar a escrever...
Um abraço
 
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