Wednesday, November 01, 2006

 
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NAZARÉ-III

Eis que o mar fustiga o teu rosto
em fim de tarde frio às portas
as gentes tisnadas e soturnas
lembram histórias passadas nas águas

um barco a pique na corrente
um remoinho na alma atormentada
uma gaivota rasando as ondas
a branca espuma saltando a muralha

poetas com o coração grande
aspiram o ar em fim de tarde
uma forte corrente anuncia

náufragos na costa
pescadores de sonhos e amores
cantam ao mundo cantam sempre

(J.A.R.)

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