Sunday, November 05, 2006

 
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Os sons mais líricos, a música a inundar os campos e as
vilas, Homero à espera do tempo antigo, talvez ainda a dor
a perturbar as tuas horas nocturnas, um pássaro de luz junto
à janela daquela inefável criatura. e mais: não te percas no
mar, não há ciência possível sem abstracção.
Cuidarás como é evidente da fonética, para isso existem os traços
distintivos, a matriz secular do cosmos. e ainda e sempre o deus
Júpiter dançando com Alcmena no vasto horizonte. se fosse
necessário descobrir aí o contexto poderias ver a distracção
do velho Anfitrião a contas com a guerra. tudo está
claro: afinal todas as vogais se parecem com a viola de
Baden Powell junto às dunas à espera de Iemanjá.

(J.A.R.)

Comments:
Uma pergunta simples: e se um dia voltássemos ao tempo pré-urbano de Homero?
Ainda outra pergunta: que saberíamos nós fazer, submergidos pelo canto das múltiplas espécies ornitológicas?
A Homero prefiro Virgílio, que, oito séculos mais novo, é o grande celebrante da "pax romana".
 
Caro Manuel,

Será que um dia tudo voltará ao princípio? Ou o grande holocausto nuclear é destino desta pré-História da Humanidade?
Gosto de Homero...e gosto de Virgílio.Não sei se gosto da "pax romana" eu que tenho que gramar a "pax americana"!...Prefiro Grécia a Roma, definitivamente.
 
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