Friday, June 02, 2006

 
..........17

Foi assim que algo de ti ali ficou para sempre. Só mais tarde te libertaste um pouco esquecendo esses dias sem glória, os que não voltavam mais, os que partiram, as despedidas, aí descobriste como são tristes todas as partidas, sempre a lágrima ao canto do olho, a fragilidade do teu corpo, dos teus olhos, de tudo o que te rodeia.

(J.A.R.)

Comments:
Serenidade.

Conseguir ler, abstraindo-me de tudo, as palavras por vezes têm som. Estas palavras que aqui encontro unidas levam-me à beira de um riacho onde apenas se ouve isso mesmo. A água escorre

lembra-nos que a vida passa por nós ao ritmo que deixarmos.

Gosto muito.
 
A imagem do rio convém-me.
O tempo é efectivamente um rio, ainda que não saibamos de onde vem e para onde vai.
É o tempo que nos constrói e destrói.
É ainda o tempo que tudo nos oculta e revela.
 
Post a Comment



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Web Page Counters